Em 2011, viajei a São Paulo para participar do lançamento de um Catálogo Geral da Obra do Aleijadinho. Na ocasião, um dos autores do acontecimento, expunha, ao mesmo tempo, num coquetel, mais de 40 obras de seu acervo, atribuídas, por ele mesmo e seus coautores do referido catálogo, ao Mestre do Barroco Mineiro. Examinando minuciosamente todas as peças ali expostas, constatei, estupefato: apenas três imagens eram, verdadeiramente, do Aleijadinho. As demais, de pouca expressividade artística, algumas de feitura sob influência do estilo do Mestre, e duvidoso o parecer de autenticidade. Alguma coisa estava errada ali.

Ao retornar para Minas, constatei que, nesse mesmo catálogo, além de dezenas de peças atribuídas, erroneamente ao Mestre, havia, ainda, entre elas, duas esculturas de minha autoria. Eram cópias, estudos de 1980, que eu havia realizado de duas imagens: uma do próprio Aleijadinho, um São

Joaquim, do acervo do Museu Arquidiocesano de Mariana, cópia que fiz no porão do próprio museu, e outra no estilo aleijadiniano, uma Nossa Senhora da Expectação, que era do acervo de Cornélio Borges, saudoso antiquário de Viçosa.

As duas cópias haviam sido adquiridas de mim em Mariana. Além de maliciosamente envelhecidas e removidas as minhas assinaturas, configuravam, nesse catálogo, como do Aleijadinho, sem nenhuma perícia científica das tintas, inclusive acrílicas usadas na policromia das peças. Noutra oportunidade, identifiquei, ainda nesse mesmo catálogo, um São Francisco, de autoria de Marcos Bernardes, colega nosso de Lafayete; e um outro São Francisco, português, adquirido em Lisboa pelo renomado escultor baiano Osmundo Teixeira, ambos também atribuídos, erroneamente, ao Mestre de Vila Rica. Fiz a denúncia do fato pela imprensa. E, para coroar os enganos, o jornal Estado de Minas, em 2014, por ocasião dos 200 anos de falecimento do Aleijadinho, estampava essas imagens na primeira pagina.

Mais adiante, em 2015, essa mesma exposição de falsos Aleijadinhos, de São Paulo, seguiu, patrocinada pela Caixa Econômica Federal, para ser exibida em Brasília, DF, juntamente com o referido Catálogo Geral da Obra do Aleijadinho. Imediatamente, entrei em contato com a direção do Instituto Brasileiro de Museus, que em seguida cancelou a referida exposição que, não fosse essa intervenção, seguiria por outros Estados.

Diante desses fatos e de tantos outros relativos ao Aleijadinho, considerado o maior artista plástico brasileiro de todos os tempos, Patrono das Artes no Brasil, sugeri, na ocasião, ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com apoio do Presidente do IBRAM, Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, a criação de um Comitê Nacional da Obra do Aleijadinho, no sentido de moralizar e discriminar todas as peças verdadeiramente do Mestre como forma de acabarmos com essas atribuições enganosas que apenas serviam para beneficiar interesses e vaidades pessoais no milionário mercado de colecionadores e antiquários, descomprometidos seriamente com a obra do Aleijadinho. Naquele momento, houve apenas promessa da diretora do IPHAN, Jurema Machado, no sentido de criar esse Comitê.

Antes, porém, tinha escrito uma carta ao Ângelo Oswaldo, quando Prefeito de Ouro Preto, e mais duas cartas às Ministras da Cultura, Anna de Holanda, e Marta Suplicy no mesmo apelo de formação desse comitê. Nunca recebi retorno decisivo sobre o assunto. E obras maliciosamente atribuídas ao Aleijadinho continuam a pipocar nos leilões de Arte.

Por isso e mais, com objetivo de explicitar  minha contribuição efetiva, como artista plástico, pintor e escultor, estudioso da obra do Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), há mais de 50 anos, e para distinguir, pessoalmente, aquelas obras, que, a meu ver, seriam verdadeiramente  de autoria do Mestre de Vila Rica, consegui adquirir, no Arizona-USA, depois de um ano de negociações, o domínio desse título, www.aleijadinho.com, já tinha o www.aleijadinho.com.br ,  e criar sobre eles o  site que ponho à disposição dos interessados na obra do genial, imortal e inigualável Antônio Francisco Lisboa.

EM FAVOR DA OBRA GENIAL DO ALEIJADINHO PELA PROTEÇÃO DA HERANÇA ARTÍSTICA DO ALEIJADINHO

Em 2011, viajei a São Paulo para participar do lançamento de um Catálogo Geral da Obra do Aleijadinho. Na ocasião, um dos autores do acontecimento, expunha, ao mesmo tempo, num coquetel, mais de 40 obras de seu acervo, atribuídas, por ele mesmo e seus coautores do referido catálogo, ao Mestre do Barroco Mineiro. Examinando minuciosamente todas as peças ali expostas, constatei, estupefato: apenas três imagens eram, verdadeiramente, do Aleijadinho. As demais, de pouca expressividade artística, algumas de feitura sob influência do estilo do Mestre, e duvidoso o parecer de autenticidade. Alguma coisa estava errada ali.

Ao retornar para Minas, constatei que, nesse mesmo catálogo, além de dezenas de peças atribuídas, erroneamente ao Mestre, havia, ainda, entre elas, duas esculturas de minha autoria. Eram cópias, estudos de 1980, que eu havia realizado de duas imagens: uma do próprio Aleijadinho, um São Joaquim, do acervo do Museu Arquidiocesano de Mariana, cópia que fiz no porão do próprio museu, e outra no estilo aleijadiniano, uma Nossa Senhora da Expectação, que era do acervo de Cornélio Borges, saudoso antiquário de Viçosa. As duas cópias haviam sido adquiridas de mim em Mariana. Além de maliciosamente envelhecidas e removidas as minhas assinaturas, configuravam, nesse catálogo, como do Aleijadinho, sem nenhuma perícia científica das tintas, inclusive acrílicas usadas na policromia das peças. Noutra oportunidade, identifiquei, ainda nesse mesmo catálogo, um São Francisco, de autoria de Marcos Bernardes, colega nosso de Lafayete; e um outro São Francisco, português, adquirido em Lisboa pelo renomado escultor baiano Osmundo Teixeira, ambos também atribuídos, erroneamente, ao Mestre de Vila Rica. Fiz a denúncia do fato pela imprensa. E, para coroar os enganos, o jornal Estado de Minas, em 2014, por ocasião dos 200 anos de falecimento do Aleijadinho, estampava essas imagens na primeira pagina.

Mais adiante, em 2015, essa mesma exposição de falsos Aleijadinhos, de São Paulo, seguiu, patrocinada pela Caixa Econômica Federal, para ser exibida em Brasília, DF, juntamente com o referido Catálogo Geral da Obra do Aleijadinho. Imediatamente, entrei em contato com a direção do Instituto Brasileiro de Museus, que em seguida cancelou a referida exposição que, não fosse essa intervenção, seguiria por outros Estados.

Diante desses fatos e de tantos outros relativos ao Aleijadinho, considerado o maior artista plástico brasileiro de todos os tempos, Patrono das Artes no Brasil, sugeri, na ocasião, ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com apoio do Presidente do IBRAM, Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, a criação de um Comitê Nacional da Obra do Aleijadinho, no sentido de moralizar e discriminar todas as peças verdadeiramente do Mestre como forma de acabarmos com essas atribuições enganosas que apenas serviam para beneficiar interesses e vaidades pessoais no milionário mercado de colecionadores e antiquários, descomprometidos seriamente com a obra do Aleijadinho. Naquele momento, houve apenas promessa da diretora do IPHAN, Jurema Machado, no sentido de criar esse Comitê.

Antes, porém, tinha escrito uma carta ao Ângelo Oswaldo, quando Prefeito de Ouro Preto, e mais duas cartas às Ministras da Cultura, Anna de Holanda, e Marta Suplicy, as quais publico aqui, entre outras, sugerindo a formação desse comitê. Nunca recebi retorno decisivo sobre o assunto. E obras maliciosamente atribuídas ao Aleijadinho continuam a pipocar nos leilões de Arte.

Por isso e mais, com objetivo de colaborar com minha contribuição efetiva, como artista plástico, pintor e escultor, estudioso da obra do Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), há mais de 50 anos, e para distinguir, pessoalmente, aquelas obras, que, a meu ver, seriam verdadeiramente  de autoria do Mestre de Vila Rica, consegui adquirir, no Arizona-USA, o domínio desse título, www.aleijadinho.com, e criar sobre ele o site que ponho à disposição dos interessados na obra do genial, imortal e inigualável Antônio Francisco Lisboa.

Elias Layon

CREDITOS DAS FOTOS

 

ANTÔNIO PEDRO

EPITÁCIO PESSOA

HENRY YU

JOSÉ LUIZ CONCEIÇÃO

JOAQUIM  LEMOS

MÁRCIO CUNHA

MARCELO COIMBRA

OSWALDO FORTY

PATRÍCIA SARAIVA

RAIMUNDO ITABIRITO

RONALDO FERREIRA

THIERRY MARCO